Páginas: 288
Publicação: 2015
Sebastian
Ballister, mais conhecido como lorde Dain é um homem temível. Um dos homens
mais ricos da Inglaterra tem um passado sombrio e sofrido. Crescendo com o
desprezo e a solidão, fez com que seu coração formasse um muro protegendo de
qualquer sentimento sensível ou algo que poderia trazer felicidade. Jessica
Trent é uma jovem espirituosa, decidida e com um temperamento singular. Recém
chegada a Paris, com o intuito de tirar seu irmão, Bertie, dos maus caminhos e
da companhia de Dain. Seu irmão está perdendo dinheiro em apostas, relacionando
com meretrizes, gerando assim burburinhos da sua família. Quando Dain e Jessica
se encontram algo forte e avassalador é aflorado. Um jogo de provocações e
insinuações está para começar em um relacionamento intenso e mostrará que a
aparência é apenas um detalhe quando o amor arromba as portas do coração.
Quando começo a ler um romance
histórico minha expectativa é do autor (a) ser capaz de me transportar para a
época narrada. Já comecei com o pé direito com a leitura de “O príncipe dos
Canalhas”. Outro ponto que me fez apaixonar com a história foram personagens
tão bem construídos, descritos e fez com que criasse uma empatia logo quando
foram me apresentados.
A história já começa com um prólogo
chocante/dramático a respeito da vida de Dain. Um pai que o despreza desde o
seu nascimento, uma mãe ausente e ao passar dos anos a humilhação foi sua
constante companhia por seus colegas de escola sempre terem algum motivo de
zombá-lo. Assim, sua infância traumática e uma vida sem ter motivos para ser
feliz foi alimentada por sentimentos ruins e o que fez ser alguém tão desalmado
e repulsivo perante a sociedade. Jess é uma personagem que me conquistou com
poucos diálogos e mostrando uma atitude estupenda. O que poderia ser tímida e
submissa quando encontra com o Dain, já conhecendo a fama de ser alguém tão
ruim, sua postura é algo totalmente contrário, o que gerou um incômodo e
interesse por parte do marquês. Jess também se interessa e “auto desafia” em conquista-lo
e fazê-lo feliz.
Uma obra escrita com muito esmero,
Loretta nos traz momentos de descontração com direito a muitas risadas pelos
diálogos e atitudes tão hilárias, um aperto no coração por ver cenas tão
sofridas e assim me fez ser compassivo e compreensivo pelas atitudes de Dain.
Narrado em terceira pessoa, o romance histórico é bem explorado pelos
personagens (protagonistas e secundários), nos dá uma visão panorâmica de tudo,
nos fazendo como meros observadores e mostrando o que/como cada situação se
remeteu a determinada consequência.
O romance entre Dain e Jess é
arrebatador. Primeiramente a presença do amor instantâneo é criado, mas o que
poderia ser algo tão entediante e clichê, a autora faz com que haja uma
construção no relacionamento do casal a partir desse amor tão repentino. Há
cenas calientes, escritas de uma maneira bem sutil e sensual. Vários artefatos
e elementos das histórias me fizeram amá-la e suspirar.
Para quem é fã de romance em geral têm
grandes chances de se apaixonar por essa história. Uma escrita delicada e
envolvente faz com que o leitor mergulhe e se delicie com personagens tão
marcantes e apaixonantes. Nos faz refletir que o amor é para todos, não importa
a aparência ou classe social.
Oi Luke, gostei muito do livro e dos personagens, e morri de ri em várias passagens. Os diálogos entre os dois eram ótimos.
ResponderExcluirBjs, Rose.