Editora: Verus
Páginas: 135
Publicação: 2016
O segundo
cliente de Mia mora em Seattle, a cidade que sempre chove. O cliente se chama
Alec, fotógrafo e pintor. Ele é bem afeiçoado e tem um modo peculiar de viver.
Mia passou um mês com um homem incrível e agora terá a oportunidade de conhecer
outro e saber mais do seu trabalho e compreender o motivo dela estar ali. Neste
volume Mia conhecerá mais de si mesma e verá que certas feridas, no qual
pensamos estar cicatrizadas, estão abertas e precisam ser fechadas.
Após terminar
Janeiro fiquei muito triste por ela ter ido embora. Torci muito por ela
escolher Wes e aceitar toda ajuda que lhe ofereceu. Mais orgulhosa e seguindo a
linha de que vou quitar a dívida eu mesma, Mia preferiu seguir a adiante, mas
não descartando um possível relacionamento no futuro com o roteirista surfista.
Mia neste mês
fez com que sentisse sentimentos ambíguos a respeito do seu comportamento. Ela
iniciou de forma madura e profissional, já precavida de não nutrir nenhum
sentimento profundo que poderia se machucar no final do mês. Porém, ao passar
dos dias Mia começa a ter certos ataques infantis e, no sentido profissional,
seu comportamento foi de mal a pior. Ataques por não aceitar determinadas
atitudes de seus clientes, mas que no contrato já foi avisado. Portanto, não
teve embasamento todo desespero e chateação da parte dela.
Assim, eu preciso te amar um pouco para querer estar com você dessa maneira. Mais ainda posso te amar e deixar você livre. Você vai levar o meu amor quando for embora. Para sempre. E esse pedaço do meu amor vai ser seu enquanto você viver.
Alec foi um
cliente francês atencioso e peculiar. Peculiar no sentido de que ele vê o amor
de uma forma diferente, de uma maneira que alguém pode amar uma pessoa, mas sem
um apego como casais costumam ter. Pode ser de longe, mas uma parte da pessoa
estará eternamente com a outra. Ele é workaholic, ou seja, viciado em trabalho –
ao ponto de passar noites em claro para pintar.
A função de
Mia para este trabalho é ser musa das pinturas de Alec. Estas pinturas faz
parte de uma série de imagens que contarão uma história e a mesma mostrará
muitos aspectos da vida e inseguranças de Mia. Este mês será reflexivo para
ela, mas também será prazeroso.
A escrita de
Audrey mantém no mesmo nível que o anterior. Instigante e envolvente. Porém o
personagem não conquistou tanto, não sei se foi porque gostei muito de Wes e
não criei expectativa para Alec, mas não foi um personagem que gostaria que Mia
encontrasse novamente. Os diálogos deste mês estão mais bem trabalhados, pois
Alec não é apenas um pintor, mas também tem um conhecimento intelectual alto e
ensinará aspectos da vida para Mia que jamais esquecerá.
Gostei do mês
de fevereiro e em seguida lerei Março.
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